segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Requiem ad amoris

Nada a dizer, apenas um olhar
O ser  maravilha-se com lembranças
Como pode ser tão bobo o coração do homem?
Ri de si ao ler o Pessoa
Ah o coração deveria pensar:
Mais...”se o coração pudesse pensar, pararia”.

O humano é mesmo incoerente
Denota sorriso e quase sempre indiferença, por que?
Indigna-se coração, afinal o ser humano é uma metamorfose...
Carinho, afago, alento...nada disso, apenas indiferença.
Ah...tolo coração
Lamenta  ter nascido
Pobre o coração que amou!

Estar só é a melhor solução ...
Nada a dizer, nada a falar, nada a pedir
Imprestável razão, para que serves em momentos assim?
Loucuras não sana!  És pobre de Espírito
E não entendes nada de esperança.
Karl Jaspers, Gabriel Marcel, às avessas:
A razão mata a esperança, pois inverte a lógica do princípio da imortalidade, pois diz:
Jaz aqui um coração que amou, e dizer “amar” e condenar-se a própria morte.

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