Uma das qualidades mais admiráveis em um homem é reconhecer-se humano: com alegrias, dores, explosões e crises existenciais. Entender, como diz a canção, "a alegria e a dor de ser o que se é". Há pessoas que não se humanizaram, pensam e agem como hienas, diz Fabrício Scalzer, um pensador virtual: "O sorriso da HIENA confunde... será deboche ou apenas desabafo? Coitado do bicho! Ri da própria desgraça... come o RESTO que OUTROS já comeram. ANIMAL ou não... um PALHAÇO é sempre um PALHAÇO". Estes debochados pensam ser melhores que os outros. Não têm a coragem necessária para "ser o que se é". Como em um teatro grego escondem-se por trás da máscara que criaram e tornam-se insuportáveis, miseráveis, inumanos. Tornam a convivência um inferno. São no verdadeiro sentido da palavra "diabólicos" , dividem, mentem, desfocam o projeto essencial e existencial. Por vezes conseguem tirar a paz dos tolos que se deixam levar por tais atitudes. Estes seres deveriam desconfiar de si próprios e perceber que se não precisam dos outros para viver, pelo menos que não perturbassem a paz de quem quer viver bem. Querem assim como na narrativa das tentações que os outros se prostem diante deles como se fossem dignos de adoração e veneração, (atitude diabólica) e apenas são dignos de pena, que é o pior do sentimentos que alguém possa ter. Como no mito de Narciso se afogam na própria imagem que "divinizaram" e acreditam do alto de sua arrogância que nunca serão derrubados! O pior é que se forem tratados com indiferença estes tipos de seres humanos, inumanizados, tomarão conta do mundo, como hienas tomam conta das carniças que sobram ao final da carnificina, e como diria Luther King: "O que me assuta não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons". Não dá para silenciar diante de fatos onde o inumano, o diabólico, se sobrepõe a projetos de educação, humanização, e de uma sociedade mais justa e solidária! Desculpem os defensores da polidez, que faz bem e dignifica o humano, mas, vez ou outra, um grito é fundamental!
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